Durante audiência de custódia na manhã desta terça-feira (19/11), a Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva do PM que baleou uma atendente de motel na madrugada desta segunda-feira (18/11), em Goiânia.
A audiência aconteceu no Fórum Criminal e foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que decidiu converter a prisão em flagrante para preventiva.
O principal fator que levou a decisão foi o histórico dele, que já possui passagens, sendo uma por ameaça e outras duas por lesões corporais.
O soldado da PM, Danilo Morais Marçal, de 31 anos, é servidor do 9º Batalhão e agora encontra-se preso no presídio militar, onde deve ficar por cerca de 30 dias ou até a conclusão das investigações.
A defesa alegou que o soldado se recusou a pagar uma taxa adicional pois estava com duas mulheres no carro e não havia nenhuma placa no local indicando tal cobrança. Ainda, conforme informações, o tiro disparado pelo policial foi em legitima defesa, pois o dono do motel teria atirado antes.
Como aconteceu o caso do PM que baleou atendente de motel, em Goiânia
Durante uma discussão em um motel na madrugada desta segunda-feira (18/11) um policial militar teria baleado uma atendente de motel.
Ele entrou no local acompanhado de duas mulher e, na saída, teria se recusado a pagar o valor cobrado. O caso aconteceu no Setor São Francisco.
Na discussão, o dono do local teria efetuado um disparo, o que teria motivado o soldado a atirar também, mas acabou atingindo uma funcionária de 34 anos. Ela foi atingida no braço e não corre risco de morte.
Por meio de nota, a Polícia Militar lamentou o caso e disse não compactuar com quaisquer desvios de conduta.
A Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar do Estado de Goiás informa que Danilo Morais Marçal Araújo foi conduzido por policiais militares a Central Geral de Flagrantes, momento em que foi autuado em flagrante delito, por ter praticado, em tese, o crime de tentativa de homicídio na manhã de hoje (18/11). Ao tomar conhecimento do fato, a Corregedoria da Polícia Militar instaurou procedimento para apurar os fatos. A Instituição reitera seu compromisso com a verdade dos fatos e não compactua com qualquer desvio de conduta de seus integrantes.