Os presos de quatro unidades prisionais de Goiás fazem greve nesta segunda-feira (11/11) reivindicando melhores condições nos presídios.
Os atos acontecem nos presídios de Senador Canedo, Anápolis, Planaltina e no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Durante a greve, os presos se negaram a comer, tomar banho de sol e até irem às audiências.
Entre as reivindicações eles pedem a liberação de visita social e melhores condições na alimentação, além da maleabilidade das normas nas unidades.
De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o movimento está sendo controlado em todas as unidades. Em Senador Canedo e Anápolis os agentes estão dispostos para atuar casa haja qualquer complicação.
Já em Planaltina de Goiás, os presos reivindicam a flexibilização das normas de rotina de segurança. Conforme a DGAP, os presídios seguem o padrão de segurança máxima federal.
Ao contrário dos presos que fazem greve reivindicando melhores condições nos presídios, em Goiás, outros tentam fugir serrando grades
Os servidores do presídio em Luziânia impediram uma possível evasão de detentos na quinta-feira (7/11). Após serrar as grades da cela, os presos cobriram a câmera de monitoramento com lençol em tentativa de fuga.
A Casa de Prisão Provisória (CPP) de Luziânia pertence à 3ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
Conforme informações, os servidores descobriram uma grade cerrada no momento em que os presos tomavam banho de sol no local.
De acordo com o coordenador regional, Josimar Pires, os servidores suspeitaram da movimentação dos presos e, neste instante, foram informados que uma câmera de segurança havia sido tampada com uma lençol na intenção de burlar o sistema.
Diante dos fatos, os agentes fizeram a contenção dos presos e evitaram a possível fuga. Além disso, os agentes do Grupo de Intervenção Tática (GIT) foram acionados para reforçar a segurança e manter a ordem no presídio.
A direção da CPP abriu procedimentos administrativos internos para apurar o caso e, após as apurações, serão aplicadas as devidas sanções, conforme lei.
Os objetos utilizados para cerrar as grades foram apreendidos e estão à disposição das autoridades competentes para os fins devidos.