A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) ainda não decidiu sobre afastamento de policial suspeito de matar torcedor, após jogo do Flamengo e Goiás, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.
O policial, Gabriel Tortura Chaves, continua exercendo a função, pois a Direção Geral ainda não deliberou um possível afastamento. A decisão se ele continuará ou não exercendo as funções deve ser decidida a qualquer momento em reunião do conselho da corporação.
No início da tarde da última sexta-feira (1/11) a Justiça de Goiás decidiu que o policial, lotado em Itaberaí, deve responder o processo em liberdade, mas não determinou o afastamento. A arma dele, utilizada no crime, foi apreendida para passar por perícia.
Relembre o caso do policial suspeito de matar torcedor, em Goiânia
Um torcedor esmeraldino foi baleado na noite da última quinta-feira (31/10) após o jogo do Flamengo e Goiás, em Goiânia. Ele foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo) em estado grave.
A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) foi acionada para atender a ocorrência e verificou que o suspeito se tratava de um policial que estava de folga e teria ido ao local assistir a partida entre Flamengo X Goiás.
Após ser baleado, Helenio Rodrigues Cardoso Filho, de 30 anos, recebeu o atendimento de primeiros socorros pelo Corpo de Bombeiros e, em seguida, foi transferido para o Hugo, onde morreu durante a madrugada de sexta-feira (1/11).
O Goiás Esporte Clube se manifestou no início da tarde de sexta-feira (1/11) sobre a morte do torcedor. Por meio de nota, o clube goiano disse lamentar a perda do esmeraldino Helenio Rodrigues Cardoso Filho, e afirmou que cobrará das autoridades policiais “a investigação e punição do culpado”.
Por meio de nota, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) informou que “Gabriel Tortura Chaves foi autuado em flagrante, inicialmente pelo crime de homicídio tentado. Gabriel foi levado à Central de Flagrantes, teve sua arma apreendida”.
O policial Gabriel estava preso desde a noite de quinta-feira (31/10) na Delegacia de Homicídios, mas foi liberado durante audiência de custódia para responder em liberdade.