A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) apresentará na manhã desta terça-feira (22/10) um estelionatário acusado de vender falsos planos de saúde, em Goiânia.
Segundo a corporação, um das vítimas do golpe morreu enquanto aguardava por consulta e exames médicos.
De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), a corporação prendeu, no último dia 17 de outubro, Marlos Luz da Silva Júnior, de 26 anos, suspeito da prática de vários estelionatos em Goiânia.
Investigações
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram quando familiares de uma vítima do estelionatário procuraram a Deic para denunciar que um indivíduo havia vendido um suposto plano médico a integrantes da família.
Após a adesão do plano, eles não conseguiram realizar nenhuma consulta ou exame que eram prometidos.
Devido a isso uma das vítimas, um senhor de 53 anos, morreu enquanto aguardava uma consulta e exames médicos.
Além de venda de falsos planos de saúde, estelionatário prometia cargos comissionados
De acordo com informações da Polícia Civil, após receberam a denúncia foi instaurado o inquérito policial para investigar a suposta venda de falsos planos de saúde, em Goiânia.
No decorrer da investigação, a corporação apurou que, além dos vários estelionatos praticados com a venda dos falsos planos de saúde, Marlos também vendia cargos comissionados no Governo do Estado.
O acusado cobrava dos interessados nos cargos valores para custeio de documentos e cursos necessários à investidura nos cargos comissionados.
Marlos Luz da Silva Júnior alegava às vítimas que um partido político de que seria correligionário dispunha de cerca de 43 cargos comissionados no Governo a serem preenchidos na Secretaria de Segurança Pública (SSP), cujo salário era de de R$ 4 mil.
Porém, para tomar posse seria necessário fazer um curso de Gestão em Segurança Pública e a confecção de documentos.
Além disso, o preso cobrava uma quantia de mil reais para que o interessado não participasse do tal curso.
Diante dessas informações, a Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário.
O preso durante o interrogatório policial confessou os crimes. Logo em seguida, foi levado a Unidade Prisional onde passará à disposição da Justiça.