A Polícia Civil deflagrou um operação que investiga o caso de notas fiscais frias na Rua 44 geram prejuízo de mais de R$ 13 mil, em Goiânia.
A Operação “Solo Carta” foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (9/10) pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), em parceria com a Secretaria da Economia e com apoio do GT3.
Durante as diligências, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em lojas e escritórios de contabilidade da região da 44. Conforme as investigações, funcionava um esquema de notas fiscais falsas para alguns comerciantes da região.
Ficou constatado que a organização criminosa criava a empresa de notas em nome de “laranjas” para emissão de notas sem o devido pagamento dos impostos.
Além dos mandados de prisão, foram apreendidos computadores, notas fiscais falsas, celulares, certificados digitais e outros documentos que comprovam a prática do crime.
Segundo levantamento da Secretaria da Economia, as fraudes causaram prejuízo de mais de R$ 13 milhões de reais, além da concorrência desleal e dos prejuízos causados às pessoas que tiveram seus nomes utilizados indevidamente.
Os investigados responderão pelos crimes de sonegação tributária, uso de documento falso, associação criminosa e falsidade ideológica.
Mais detalhes do caso será apresentado nesta quarta-feira (9/10), às 17h, no Auditório da Secretaria da Economia (Sefaz), pela Delegada Ana Cláudia Stoffel.
Além do caso das notas fiscais frias na Rua 44 geram prejuízo de mais de R$ 13 mil, empresário da construção civil também emitia notas frias para sonegar imposto, em Goiânia
Um empresário do ramo da construção civil de Goiânia foi o alvo de uma operação deflagrada na última quinta-feira (3/10) pela Polícia Civil de Goiás, realizada através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT). O empresário emitia notas frias como forma de sonegar imposto do ISSQN, e enganava clientes com um escritório que não existia em endereço divulgado.
Batizada de Operação Estilo, a ação policial cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do empresário identificado somente pelas iniciais J.F.S., onde foram encontradas diversas provas dos crimes investigados. Conforme a polícia, as investigações apontaram que o empresário vinha emitindo notas fiscais inidôneas, nos modelos antigos de blocos, que não são permitidos desde 2015.
Fazendo isso, o empresário conseguia driblar o pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). As investigações apontaram que o investigado J.F.S. emitiu as notas frias em diversos locais, inclusive em serviço realizado para a prefeitura de Inhumas.
O investigado responderá pelos crimes de sonegação tributária e uso de documento falso, além de ter que arcar com pagamento de todos os impostos devidos.