Um vigilante penitenciário temporário, que atuava como plantonista do Centro de Inserção Social Monsenhor (CIS) Luiz ilc, em Anápolis, foi preso acusado de entregar celulares a detentos do local.
O vigilante penitenciário recebeu voz de prisão dos colegas de trabalho no momento em que foi pego com 10 celulares em sua mochila, no centro de inserção, nesta quarta-feira (25/09).
De acordo com os vigilantes que deram a voz de prisão, ele estava trabalhando no momento em que na mochila dele foram encontrados 10 aparelhos celulares, os quais seriam repassados para detentos do presídio.
A unidade pertence à 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
Denúncia
Segundo informações do supervisor de segurança do CIS, Flavio Henrique Paim, a direção da unidade recebeu uma denúncia anônima, o que levou à monitoração do servidor após a entrada dele no plantão.
Colegas de trabalho encontraram 10 aparelhos na mochila do acusado; o vigilante penitenciário é suspeito de entregar celulares a detentos do CIS de Anápolis
De acordo com o agente de segurança prisional, Flavio Henrique Paim, após a equipe receber a denúncia anônima de que o vigilante estava facilitando a entrada de ilícitos no local, todos os colegas de trabalha ficaram atentos as ações dele no local.
“Desde então começamos a fazer uma monitoração dele. Os aparelhos eletrônicos foram encontrados na mochila do vigilante temporário, na qual ele alegou que só tinham roupas pessoais”, ressaltou.
Diante das provas encontradas, a direção do presídio realizou os procedimentos operacionais e conduziu o suspeito à Delegacia da Policia Civil para as devidas providências .
Procedimentos
Diante dos fatos, a direção da Unidade Prisional abriu procedimentos administrativos internos para averiguação dos fatos. Além disso, serão aplicadas sanções penais necessárias aos possíveis presos que seriam beneficiados pela ação criminosa.
Se acordo com o Diretor-Geral de Administração Penitenciaria, Coronel Wellington Urzeda, o destrato imediato do suspeito já foi determinado.
“A Polícia Civil fará a investigação sobre o caso, mas já determino o destrato frente aos fatos preliminares expostos”, destacou o diretor-geral.