Um grande incêndio, possivelmente criminoso, destruiu a unidade de pesquisa de uma faculdade em Anápolis, a 59 quilômetros de Goiânia. As chamas tiveram início neste domingo (22/9), às margens da BR-153. De acordo com a equipe do Corpo de Bombeiros da cidade, quase toda a área foi destruída. O fogo já foi controlado, mas equipes continuam no local, na manhã desta segunda-feira (23/9), combatendo pequenos focos.
Na área atingida pelo fogo funciona uma unidade de estudo dos Cursos de Agronomia e Ciências Biológicas do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). A instituição lamentou as perdas em pesquisas institucionais e prejuízos em projetos de extensão.
Leia na íntegra a nota emitida pela UniEVANGÉLICA:
A Associação Educativa Evangélica, mantenedora do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, lamenta os danos materiais, as perdas em importantes pesquisas institucionais e prejuízos em projetos de extensão causados pelo incêndio deste domingo (22) em sua unidade experimental, que prejudica estudos importantes realizados, principalmente, por cursos das áreas de Ciências Biológicas, Agronomia e Programas de Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais.
O Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA informa que, imediatamente à constatação do incêndio, tomou todas as providências para contribuir com o Corpo de Bombeiros no combate às chamas. A instituição está tomando todas as medidas para a contenção do fogo no local e fornecerá as informações necessárias às autoridades na apuração de possíveis responsabilidades.
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Incêndio criminoso em Goiás
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), apresentou, na última sexta-feira (20/9), as ações de contenção de incêndios no estado e perícias realizadas pelas forças policiais em 2019. Além disso, o governo estadual anunciou também que responsáveis por incêndios em áreas de vegetação em Goiás enquadrados na Lei de Segurança.
“Aqueles que acham que em Goiás podem praticar o crime e ficarão impunes estão enganados. Não vamos poupar qualquer esforço no sentido de mostrar que em Goiás não terá impunidade. Estamos com toda a inteligência da Polícia Civil e as ações da Polícia Militar para identificarmos os responsáveis, que serão enquadrados na Lei de Segurança Nacional”, garantiu o governador Ronaldo Caiado (DEM).
Em 98% dos casos, os incêndios são provocados. Este é o caso da queimada que consumiu mais de mil hectares dos Parques Estaduais Altamiro de Moura Pacheco e João Leite desde a última quinta-feira (12/09) e envolveu 80 brigadistas do Corpo de Bombeiros Militares do Estado de Goiás (CBMGO) e de voluntários. O caso é investigado.
De acordo com o coordenador da Operação Cerrado Vivo, que executa o cronograma de prevenção a incêndios, major Wiliam Alves Diniz Junior, em todo o estado foram registrados 8.285 incêndios florestais, entre janeiro e 20 de setembro de 2019. No sudoeste goiano, os municípios que lideram o número de atendimentos do Corpo de Bombeiros são Rio Verde, Santa Helena, Jataí e São Luís de Montes Belos.