Uma servidora pública foi presa nesta quarta-feira (18/9) suspeita de falsificar atestados médicos para presos do semiaberto, em Inhumas, interior de Goiás.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC),mulher é servidora da pasta da saúde e atuava como técnica de enfermagem. Ela aproveitava a facilidade do cargo emitia os atestados falsos e vendia para os presos que cumpriam pena em regime semiaberto na unidade prisional de Inhumas.
Investigações da servidora pública suspeita de falsificar atestados médicos para presos do semiaberto
De acordo com as investigações da Polícia Civil (PC), a mulher tinha fácil acesso aos blocos de atestado e carimbo médico, com isso, ela preenchia os documentos falsos e utilizava os carimbos dos próprios médicos e falsificava suas assinaturas e vendia para que os presos pudessem abonar faltas no cumprimento de sua pena, evitando a regressão de regime.
Durante as investigações foram cumpridos mandados de busca e apreensão, onde foram colhidos elementos que indicam a participação de outros envolvidos, que a polícia busca identificar. Além disso, também será verificado a eventual omissão por parte de superiores hierárquicos.
A servidora pública está presa preventivamente e deve responder pelos crimes de falsificação de documento público. Além dela, outros dois homens foram presos.
O Dia Online entrou em contato com a Secretaria de Saúde e aguarda retorno.
Operação investiga corrupção de servidores públicos em Goiás
A Polícia Civil (PC) deflagrou no dia 10 de julho, em Goiânia, a terceira fase da Operação Mákara, que tem como objetivo apurar um esquema de corrupção de atuais e ex-servidores da Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) e empresários do setor de construção civil, envolvendo fraudes em processos licitatórios.
A operação apura crimes relacionados a fraudes em processos licitatórios de obras públicas da Seduc. De acordo com a PC, as investigações apontam organização criminosa composta por servidores públicos e empresários que, há cerca de oito anos, atuam nas licitações de forma fraudulenta, em combinação de resultados e mediante pagamento de propina.
Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos diversos computadores, celulares, pen drives e documentos que reforçam os indícios da prática dos crimes investigados.