A vazão do Rio Meia Ponte, que abastece parte da região metropolitana de Goiânia, ganhou nesta sexta-feira (30/8) a classificação oficial de nível 3, considerado crítico. O anúncio foi feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Com a classificação, a fonte de metade da população de Goiânia e região metropolitana se aproxima do nível crítico 4. Caso chegue a essa classificação, o rodízio de abastecimento que consta no Plano de Racionamento proposto pela Saneago e aprovado nesta semana pode entrar em vigor.
O nível 4 tem vazão inferior a 1.500 litros por segundo (l/s).
Plano de Racionamento referente à vazão do Rio Meia Ponte foi aprovado recentemente
Foi aprovado na última terça-feira (27/8) o Plano de Racionamento do Abastecimento de Água de 2019, apresentado pela Saneago. As medidas do Plano devem ser adotadas em Goiânia durante o período de seca que provoca situação de emergência hídrica na Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte.
No plano, aprovado pelo Conselho Regulador da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos, consta inclusive a previsão de rodízio de racionamento de água. Entretanto, o rodízio de fornecimento em parte da região metropolitana de Goiânia só está previsto caso o nível de vazão do Rio Meia Ponte, que abastece parte da capital, chegue a 4.
Entre terça-feira da última semana e a última segunda-feira (26/8), a vazão do Rio Meia Ponte chegou a 2.786 l/s.
Conforme o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski, o plano de racionamento que já foi aprovado prevê uma série de medidas estruturais e operacionais. Em caso de necessidade de rodízio, de acordo com Soavinski, o plano da Saneago prevê um dia sem água, outro com abastecimento em estabilização e o dia seguinte, estabilizado e abastecido.
O plano de racionamento ainda diz que a alternância dos bairros que podem ser afetados pelo rodíxio de abastecimento será divulgado com 48 horas de antecedência.