Um homem suspeito de matar a ex-mulher a facadas, em Barro Alto, na região Norte de Goiás, também morreu horas após o crime, vítima de acidente de trânsito enquanto fugia com a filha, uma criança de 5 anos, na BR-153. Tudo ocorreu na noite desta quinta-feira (29/8). A menina foi socorrida com ferimentos leves e já está sob os cuidados dos avós, em Uruaçu.
Conforme apurado pela Polícia Civil, Andreia Straioto Ribeiro, foi morta a facadas dentro de casa, na noite desta quinta-feira (29/8). Ela havia conseguido uma medida protetiva contra o ex-marido, o ex-agente prisional temporário Wanderson Rodrigues de Souza, três dias antes de ser assassinada. Ainda não se sabe se o casal discutiu antes do ocorrido e o que teria motivado o crime.
Ao Dia Online, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) confirmou que Wanderson atuou em Goiás como vigilante penitenciário temporário.
Depois de mata mulher a facadas, ex-agente prisional morre em acidente
Após esfaquear a ex-mulher, Wanderson saiu de casa com a filha de 5 anos, ao que tudo indica, para deixá-la com os avós. No caminho, o carro do ex-agente prisional, um VW Gol, bateu de frente com um caminhão. Ele chegou a socorrido pelo Corpo de Bombeiros, com diversas fraturas, e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu ao ferimentos.
A criança foi levada para UPA de Uruaçu, com ferimentos leves. Ela já está sob os cuidados dos familiares. Ainda não se sabe se a menina teria presenciado o assassinato da mãe.
Informações preliminares apontam que Wanderson teria provocado o acidente para tirar a própria vida e a da filha, portanto, segundo Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda não é possível identificar as causas do grave acidente.
Medidas protetivas
De acordo com dados do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), subiu em mais de 50% o número de pedidos de medidas protetivas relacionadas à Lei Maria da Penha neste ano, em relação a 2017. Até os primeiros dias de agosto, foram protocolados 9.070 pedidos. Em 2017, foram solicitadas 10.377 medidas durante todo o ano, o que significa que a média mensal, em 2017, era de 864 pleitos, contra 1.042 em 2018 e 1.295 nos primeiros meses de 2019.