Foi encontrado na tarde desta segunda-feira (26/8) o corpo da servidora do Ministério da Educação (MEC) Letícia Sousa Curado, de 26 anos.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Marinésio dos Santos, de 41 anos, levou os investigadores ao local do crime. O corpo estava dentro de uma manilha perto da fábrica de sementes, na região do Vale do Amanhecer, em Planaltina.
Ele afirmou que conhecia a vítima de vista, parou no ponto de ônibus e ofereceu carona para a Rodoviária de Paranoá. No caminho, ele teria assediado Letícia, que recusou a investida.
Diante disso, ele teria esganado a mulher até a morte e colocado o corpo numa manilha às margens da estrada, em Planaltina. Ele ainda confessou ter roubado os pertences pessoais de Letícia após matá-la.
Letícia desapareceu na manhã de sexta-feira (23/8) após ir para a parada de ônibus. Ela marcou de almoçar com a mãe, mas não compareceu, a família então suspeitou e começou a ligar e mandar mensagem para a mulher. Ela morava na região de Planaltina com o marido e o filho de 3 anos.
Cozinheiro suspeito de matar servidora do MEC
Marinésio é casado e pai de uma jovem de 16 anos, ele não tinha passagens pela polícia. Seu último emprego de carteira assinada foi há um ano e dois meses para uma empresa terceirizada. Ele mora no Vale do Amanhecer, em Planaltina.
Atualmente, o acusado está desempregado e foi preso na madrugada deste domingo (25/8) após abordagem policial. Em depoimento, o homem alegou que não faz transporte pirata e não emprestou o carro para alguém, mas afirmou ter dado “algumas caronas”.
Dentro do carro os policiais encontraram, no porta-luvas, uma bolsa, fichário, material escolar e um relógio, que pertenciam a Letícia. O celular da mulher estava no banco de trás. Ele afirmou que havia comprado os objetos.
Com o homem ainda foi encontrada uma nota de R$ 5, mesmo valor que Letícia pegou com o marido antes de ir para a parada de ônibus.
Na sexta-feira (23/8), dia que Letícia desapareceu, Marinésio afirmou que havia levado a filha no colégio e depois foi para a casa da irmã, por volta de 9h50.
Marinésio não soube informar o que fez no momento em que Letícia sumiu, mas após perícia no celular da vítima, a última localização registrada no aparelho foi na casa do acusado.
Imagens do circuito de segurança mostram Letícia entrando no carro do acusado no Setor Arapoanga, após uma rápida conversa, seria o momento que ele ofereceu a carona.
A polícia conseguiu a prisão temporária do homem por 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.