Num dos celulares apreendidos pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (14/8), na operação Meu Zeloso Guardador II, os policiais se depararam com mensagens trocadas em um grupo de WhatsApp onde suspeitos de pedofilia revelam o medo de serem presos devido à ação policial, que apura o crime de compartilhamento e armazenamento de material pornográfico infantil. O medo se concretizou, uma vez que os policiais cumprem hoje vários autos de prisão em várias cidades de Goiás.
No grupo de um dos suspeitos presos hoje, a polícia, através da Operação Meu Zeloso Guardador II, encontrou mensagens que revelam a tensão entre eles num grupo. Eles conversam a respeito das prisões por crime de pedofilia ocorridas, e demonstram temer serem os próximos.
Numa mensagem, um dos suspeitos diz: “Daqui a pouco o carlim chega na casa de vcs com as viaturas”, se referindo a algum indivíduo possivelmente já capturado. Em outra, um suspeito comenta “Porra, mano. Tá todo mundo com o c* na mão aqui?”.
Veja abaixo:
Operação cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão contra suspeitos de pedofilia em Goiás em vários municípios
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagra na manhã desta quarta-feira a operação Meu Zeloso Guardador II, que busca prender pedófilos em diversos municípios de Goiás.
De acordo com a corporação, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão domiciliares, em pelo menos oito cidades do estado de Goiás. A polícia ainda afirma que o principal objetivo é identificar e localizar autores que compartilham e mantém armazenados arquivos com imagens pornográficas de crianças.
Conforme a corporação, até o momento já foram identificados 11 autores, em desfavor dos quais estão sendo lavrados 11 autos de prisão em flagrante delito, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Campos Verde e Catalão.
Na primeira etapa da Operação Meu Zeloso Guardador, que aconteceu em outubro do ano passado, foram presas pelo menos 20 pessoas envolvidas com compartilhamento de imagens pornográficas infantis. Entre os presos estavam servidores públicos, aposentado e estudante.