Uma mulher e dois primos foram presos temporariamente, na tarde desta sexta-feira (2/8), em Anápolis, a 59 quilômetros de Goiânia, suspeitos da morte de Wellington Gomes da Silva, ocorrida em 2010, em uma estrada vicinal do município. Segundo as investigações, a mulher, que era esposa da vítima, teria planejado e os homens executado o crime.
Conforme apurado pelos investigadores do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, Gracielle P. Rodrigues, de 36 anos, e Wellington, que na época tinha 27 anos, viviam uma união conturbada, com ocorrências de agressões e brigas por conta da criação dos filhos.
Mulher, presa em Anápolis, teria marcado com marido um encontro para discutir a relação
Em 22 de novembro de 2010, dia do crime, Gracielle teria combinado com Wellington por telefone de se encontrarem nas proximidades de uma pedreira para discutirem a relação. A ligação foi ouvida, pela opção de viva voz, por familiares de dele. Segundo apurado, Wellington teria dito aos parentes que iria ao encontro da mulher e previa que algo de ruim poderia acontecer.
Wellington se dirigiu ao local, próximo ao Clube Recreativo de Anápolis, e, sem saber que se tratava de uma emboscada, foi morto a tiros, supostamente pelos primos da esposa, Ricardo O. Pinto, de 30 anos, e Jean Paulo Pontes, de 31. Os criminosos ainda atearam fogo ao cadáver, resultando na carbonização da região da genitália e de parte dos membros inferiores.
Mulher e primos negam o crime
De acordo com a Polícia Civil, a investigação traz elementos fortes de que a mulher é a mentora da morte do próprio marido. “Ela fica em silêncio. Eles negam o crime, mas nós temos depoimento de duas testemunhas próximas a ela que já afirmaram que ela confessou o crime para eles e com riqueza de detalhes”, explicou o delegado Wllisses Valentim, do GIH de Anápolis.
O trio está detido no presídio do município e à disposição da Justiça.