A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou o Secretário de Obras de Anápolis pela morte da professora Thalita dos Santos Bueno, de 20 anos, atropelada por um carro após passar por um buraco, se desequilibrar da motocicleta que pilotava e cair na pista. O acidente ocorreu em abril do ano passado. Francisco Elísio Lacerda, responsável pela pasta, deve responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar.
O secretário foi apontado como omisso e negligente, uma vez que a rua não passava por manutenção por ao menos quatro meses. A polícia entendeu que o buraco, ocasionado pelas chuvas, foi a causa do acidente. Conforme laudo, a erosão tinha mais de 1 metro de comprimento.
No dia do ocorrido, como havia água no local, a professora, que pilotava uma motocicleta Honda Biz, não percebeu a abertura na via e caiu, sendo atropelada em seguida por um carro. Para os investigadores, a motorista do veículo que atropelou Thalita não teve culpa no acidente fatal.
Procurada, a Prefeitura de Anápolis informou que o município e Francisco Elísio ainda não foram notificados formalmente pela Justiça.
Professora morre após cair em buraco, em Anápolis
O acidente ocorreu no dia 15 de abril, quando Thalita passava pela Rua Joaquim Propício de Pina, no cruzamento com a Avenida Santos Dumont, em Anápolis. Após passar pelo buraco, ela se desequilibrou, caiu na pista e foi atropelada por um carro que seguia na mesma via. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.
Câmeras de segurança de comércios próximos registraram todo o ocorrido, mas imagens não foram divulgadas em respeito a família da vítima. A motorista do carro que atropelou a professora permaneceu no local e foi submetida ao teste do bafômetro, que não constatou embriaguez ao volante.
Thalita dos Santos Bueno, de 20 anos, estava no último ano do curso de pedagogia e fazia trabalhos voluntários.