O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), deve anunciar amanhã, terça-feira (2/7), a retomada das obras do Hospital do Servidor Público de Goiás, que estão paradas desde dezembro de 2018. A assinatura do termo acontece às 10 horas, no local da obra, no Parque Acalanto, durante apresentação do balanço dos seis meses de gestão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado (Ipasgo).
O hospital foi projetado para ter 24,5 mil metros quadrados e a previsão é de que a obra seja concluída em sete meses, uma vez que a construção está incompleta, com 20% do projeto faltante para ser terminado.
Inaugurada de forma incompleta pela gestão tucana, no ano de 2018, conforme assessoria do Ipasgo, a unidade de saúde entrou em operação parcial somente com atendimentos ambulatoriais. Por dentro do prédio, há áreas ainda na fundação, sem assentamentos de pisos (há locais do hospital que ainda estão apenas chão batido). Faltam também pinturas, instalação de acabamentos de vários pavimentos, como os blocos D, E, F, G e na sala de emergência.
Ainda segundo a assessoria do Ipasgo, também será necessário a aquisição e instalação de equipamentos de alto custo para concluir a obra, como subestação de energia e instalação de rede de ar condicionado, além de mobiliários e equipamentos médico-hospitalares.
Contrato inicial para construção do Hospital do Servidor Público de Goiás passou por aditivos e teve acréscimo de R$ 17 milhões
De acordo com a assessoria do Ipasgo, após a assinatura da ordem de serviço em janeiro 2015, pelo então governador Marconi Perillo (PSDB), o tempo inicial previsto para a conclusão da obra, 15 meses, foi triplicado.
A execução do projeto se alongou por um prazo de quase quatro anos e foi paralisada em dezembro do ano passado ainda incompleta. Ao longo desse período, o contrato inicial orçado em preço global para R$ 67.125.256,72 passou por 17 aditivos, de tempo, valor e prazos, que elevaram o custo para R$ 84.405.509,55.
Mesmo com um reajuste de R$ 17,3 milhões, o projeto não foi concluído. As mudanças indicaram que houve, no lançamento do projeto, a ausência de um projeto definitivo, a diminuição do ritmo de trabalho da empresa contratada e a consequente elevação do valor do contrato, sem que ocorressem fatos imprevisíveis.
A retomada da construção do hospital acontece neste mês de junho após a revisão da situação contratual e estrutural do projeto.