Os pedidos de liberdade e de prisão domiciliar, apresentados pela defesa do médium João Teixeira de Faria, 77 anos, conhecido como João de Deus, foram negados pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (21/6). Preso desde o dia 16 de dezembro do ano passado, ele nega os crimes de abuso.
Lewandowski analisou os pedidos da defesa, mas decidiu manter a decisão tomada pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que João de Deus retornasse para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, após sair do hospital. Este pedido ainda será julgado em definitivo pelo STF. Porém, a data ainda não foi definida.
Defesa recorreu ao STF, após pedidos para soltar João de Deus serem negados pelo STJ
A defesa do médium João de Deus, recorreu ao o Supremo Tribunal Federal (STF) em dois processos de habeas corpus para tirar o cliente da prisão. Um referente a mandado por abusos sexuais e outro de posse ilegal de arma de fogo.
Segundo um dos defensores que atua nos habeas corpus, o advogado Carlos de Almeida Castro, junto com a equipe do advogado Alberto Toron, esses pedidos foram negados recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por esse motivo, a defesa recorreu à próxima instância.
Conforme ele, medidas cautelares são sugeridas para que o cliente não precise ficar na cadeia e possa ficar em prisão domiciliar, por exemplo. A defesa continua afirmando que o cliente não apresenta riscos à investigação e que, apesar de estar melhorando, ainda necessita de cuidados médicos.
O médium João de Deus, ficou internado durante dois meses, no Instituto Neurológico de Goiânia, para tratar um aneurisma no abdômen. Após decisão do STJ, ele retornou no dia 06 de junho, para o Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia.