A defesa do médium João Teixeira, 77 anos, conhecido como João de Deus, recorreu ao o Supremo Tribunal Federal (STF) em dois processos de habeas corpus para tirar o cliente da prisão. Um referente a mandado por abusos sexuais e outro de posse ilegal de arma de fogo. Ele está preso desde o dia 16 de dezembro, em Aparecida de Goiânia, e nega os crimes de abuso.
Segundo um dos defensores que atua nos habeas corpus, o advogado Carlos de Almeida Castro, junto com a equipe do advogado Alberto Toron, esses pedidos foram negados recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por esse motivo, a defesa recorreu à próxima instância.
Conforme ele, medidas cautelares são sugeridas para que o cliente não precise ficar na cadeia e possa ficar em prisão domiciliar, por exemplo. A defesa continua afirmando que o cliente não apresenta riscos à investigação e que, apesar de estar melhorando, ainda necessita de cuidados médicos.
Médium João de Deus retornou a prisão, após dois meses internado
O médium João de Deus, estava internado há dois meses, no Instituto Neurológico de Goiânia, para tratar um aneurisma no abdômen. Após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele retornou no dia 06 de junho, para o Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia.
A justiça havia atendido um pedido da defesa de João de Deus, no dia 22 de março, quando autorizou que ele fosse transferido para o hospital. Os advogados alegaram risco à vida do cliente pelo seu estado de saúde.
A internação que era para durar 30 dias, foi prorrogada por duas vezes pelo ministro Nefi Cordeiro, do STJ. Mas no dia 6 de junho, ele teve que voltar para a prisão.
Ele responde a processos por abusos sexuais praticados na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), falsidade ideológica, posse ilegal de arma de fogo e corrupção de testemunha. Porém, o médium sempre negou ter cometido os crimes.