A mãe que deixou um recém-nascido na Maternidade Nascer Cidadão, em Goiânia, para ser adotado, e depois teve o bebê sequestrado por uma técnica de enfermagem do hospital, resolver pedir sua guarda. A diarista Antônia Lopez e o pedreiro Taysson Rodrigo, pais do bebê, estão sendo atendidos por um advogado voluntário para recuperar a criança, que havia sido deixada para ser adotada.
Conforme um jornal local, o casal está desempregado e passa por maus-bocados financeiros, motivo que fez com que a mulher, ao ter o bebê, o deixasse na maternidade para ser adotado.
Entretanto, o marido de Antônia e pai do bebê, Taysson, não sabia das intenções da esposa e só descobriu que o bebê havia sido doado depois do ato concretizado. O caso da criança ganhou repercussão após ela ser roubada de dentro do hospital por uma técnica de enfermagem que queria dá-lo de presente a uma prima, que havia perdido um bebê no sexto mês de gestação.
Na casa do casal, com eles, vivem dois filhos dela, de 24 e 13, e um filho dele, de 10. Um advogado está cuidando do caso sem cobrar nada do casal. Ao jornal local, o pai do bebê disse que “tudo o que quer é conseguir emprego e recuperar seu filho”.
Relembre o caso do bebê sequestrado em Goiânia
O bebê sequestrado na Maternidade Nascer Cidadão foi encontrado na tarde de quinta-feira (30/5) no setor Três Marias, em Goiânia. A suspeita, a técnica de enfermagem Elenita Aparecida Lucas, e uma tia chegaram a ser presas.
O recém-nascido foi sequestrado na noite de 29/5. Elenita teria pedido para sair mais cedo de seu plantão na maternidade, e levou o bebê às escondidas.
Na ocasião, a defesa dos acusados informou que Elenita quis ajudar uma prima, que havia perdido seu próprio bebê no sexto mês de gestação. Enquanto os advogados dos outros envolvidos afirmou que eles não tinham conhecimento da ação de Elenita. Os quatros respondem por subtração de incapaz.