O pai da menina que viu o pequeno Rhuan Maycon da Silva Castro ser morto e esquartejado pela mãe reencontrou a filha no último domingo (2/6), em Brasília (DF), após cinco anos sem contato. A menina de apenas 8 anos, que testemunhou a morte de Rhuan Maycon, de 9, havia sido raptada pela mãe no estado do Acre, deixando o pai sem absolutamente nenhuma notícia.
O agente penitenciário e pai da criança, Rodrigo Oliveira, é de Rio Branco, no Acre, e chegou ao Distrito Federal (DF) em um voo comercial por volta das 8h de ontem, domingo. De início, Rodrigo foi levado até a 26ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso e, posteriormente, seguiu para o abrigo onde encontrou a filha.
O delegado que investiga o caso, Guilherme Sousa Melo, pretende viajar nesta semana para o Acre para descobrir como era a vida das crianças antes de passarem a viver clandestinamente com Rosana Auri da Silva Candido, de 27 anos, e sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28.
Relembre o caso do menino esquartejado pela mãe
O caso aconteceu na última sexta-feira (31/5), no Distrito Federal. Enquanto dormia, Rhuan foi morto pela própria mãe com ajuda de sua companheira. Elas confessaram o crime. De acordo com a polícia, depois de matarem Rhuan a facadas, as mulheres esquartejaram, degolaram a criança e tentaram queimar partes do corpo na churrasqueira da casa onde moravam.
Houve também tentativa de se desfazerem do cadáver colocando pedaços em uma mala e duas mochilas. Conforme um jornal de Brasília, os restos mortais de Rhuan foram localizados em dois endereços: no lote onde a mãe e a companheira dela moravam, na QR 619 de Samambaia (DF), e na via pública da QR 425, em frente à creche Azulão, onde Rosana largou a mala.
Rosana foi vista por transeuntes que estavam em um campo de futebol: desconfiadas da atitude da mulher, tarde da noite, as testemunhas acionaram a polícia.