Um homem suspeito de agredir a namorada, mantê-la amarrada e amordaçada dentro de casa, em Posse, a 513 quilômetros de Goiânia, se entregou à polícia na manhã desta terça-feira (21/5). O caso, conforme as investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), foi registrado na última quinta-feira (16), após uma discussão entre o casal.
A vítima foi identificada como Keila Carneiro de Carvalho, de 19 anos, e o suspeito das agressões o companheiro dela, Leandro Sousa Sampaio, de 33. As informações sobre o caso são do delegado regional do município, Alexandre Câmara, que deu mais detalhes sobre a ocorrência ao Dia Online.
“O caso aconteceu no madrugada da última quinta-feira, durante uma discussão entre os dois, onde o rapaz afirmou que queria sair de casa, mas a jovem não queria deixar, ele tomou o celular dela e a agrediu com socos, chutes e bateu a cabeça dela no chão”, conta o delegado.
Namorada foi libertada pelo companheiro na sexta-feira à tarde
Alexandre Câmara afirmou que após agredir Keila, o companheiro da moça amarrou as pernas e braços da jovem, amordaçou Keila e a manteve em cárcere privado. “Ele só liberou a namorada na sexta-feira à tarde por volta das 17h”, conta o investigador.
De acordo com o responsável pelo caso, Keila conseguiu pedir por ajuda no sábado, 18, após acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) e ser levada para o Hospital da cidade onde foi atendida.
Os médicos da unidade de saúde chamaram a polícia, que esteve no hospital e colheu o depoimento da jovem. “A partir das declarações dela, solicitei à Justiça o pedido de prisão preventiva do suspeito, que foi acatado, mas o suspeito havia fugido após o crime”, narra o Alexandre Câmara.
O delegado afirmou que Leandro se apresentou na manhã de hoje, por volta das 11h30, mas ainda não prestou depoimento sobre o caso. Conforme Alexandre Câmara o Leandro vai ser indiciado inicialmente pelos crimes de lesão corporal e cárcere privado.
“Nós agora aguardamos a conclusão do laudo pericial, pois como o caso pode passar de lesão corporal e cárcere privado, a tentativa de homicídio”, explica Alexandre Câmara.