Após divulgar a pesquisa com os dados que mostram crescimento do desemprego em 14 dos 27 estados brasileiros no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) liberou os dados específicos de inatividade no mercado de trabalho em Goiás. Conforme o órgão, o estado tem atualmente 400 mil desempregados.
Os dados foram liberados na noite da última quinta-feira (16/5), e mostram um aumento de 22 mil desempregados em Goiás se comparado ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida, nessa mesma pesquisa o IBGE identificou que sobram vagas e faltam profissionais qualificados.
Conforme um jornal local, 76 mil goianos procuram emprego há mais de dois anos no estado. Este número era de 62 mil no quarto trimestre de 2018. De acordo com o IBGE, 5,2 milhões de desempregados procuram emprego há mais de 1 ano. Isso representa 38,9% do total de desempregados no país. Outra parcela de 3,3 milhões (24,8%) estão desocupados há dois anos ou mais, uma alta de 9,8% na comparação com o 1º trimestre de 2018. Por fim, 6 milhões de pessoas (45,4% do total) estão procurando emprego há mais de 1 mês e menos de 1 ano, e 2,1 milhões estão na fila do desemprego há menos de 1 mês.
Goiás é o segundo estado entre os que tiveram maior variação em relação a 2018
Goiás registrou o segundo maior crescimento de desemprego no primeiro trimestre de 2019, atrás apenas do Acre, segundo o levantamento divulgado pelo IBGE. A alta foi de 2,5 pontos percentuais (mesma evolução do Mato Grosso do Sul). No Acre foi de 4,9 pontos.
Em números gerais, as maiores taxas de desemprego foram do Amapá, onde 20,2% da população está sem emprego; seguido da Bahia, 18%. Goiás está em 21º entre os Estados, com taxa de desemprego de 10,7%, abaixo da média nacional. Os menores índices de desocupação foram registrados em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8%), Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).