Os dados da economia no Brasil divulgados nesta quinta-feira (16/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não são nada animadores. De acordo com o órgão de pesquisa, a taxa de desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da Federação no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado. O desemprego em Goiás cresceu, deixando Goiás em segundo lugar entre os estados onde foram registradas variações em relação a 2018.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C), e foram divulgados hoje pelo IBGE. Na comparação com o 4º trimestre, as maiores variações foram registradas no Acre 4,9 pontos percentuais (p.p.), Goiás, com 2,5 p.p e Mato Grosso do Sul, com 2,5 p.p.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, apenas essas quatro unidades da Federação tiveram aumento da taxa de desemprego. Nas outras 13 unidades, a taxa manteve-se estável.
Conforme os dados divulgados, a taxa de desemprego em Goiás no 4º trimestre de 2018 era de 8,2, enquanto no 1º trimestre de 2019 é de 10,7.
Dados que mostraram desemprego em Goiás também mostram números da subutilização
A taxa de subutilização (os que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro trimestre foi a maior dos últimos da série histórica (iniciada em 2012) em 13 das 27 unidades da Federação.
As maiores taxas foram observadas no Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), na Paraíba (34,3%), no Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). A taxa média de subutilização no país foi de 25%, também a maior da série histórica.
Os maiores contingentes de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) no primeiro trimestre deste ano foram registrados na Bahia (768 mil pessoas) e no Maranhão (561 mil). Os menores foram observados em Roraima (8 mil) e no Amapá (15 mil).