Após fazer levantamentos na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital, feita pela Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO), feita entre os dias sete e 10 de dezembro do ano passado, constatou diversas irregularidades na unidade. Diante dos problemas encontrados na CPP, o órgão encaminhou à Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) um relatório com mais de 40 recomendações para serem providenciadas na CPP.
Durante a inspeção na unidade, a DPEGO, mostrou que a unidade tem capacidade para 800 detentos, porém a mesma operava com mais de três mil presos na unidade. Uma das recomendações é adequar o número de internos na unidade, as outras são o fornecimento de água potável sem interrupções, materiais de higiene pessoal, colchões, camas e roupas suficientes para os presos.
O relatório pede também a reforma emergencial das instalações elétricas e hidráulicas, além da implantação da escola e biblioteca na CPP e o aumento do número de servidores da unidade. Outras inspeções deve ser feitas nesta quarta e quinta-feira (7 e 8/5) respectivamente na penitenciária.
Conforme a DPEGO, o relatório foi entregue a DGAP e encaminhado também ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).
O Dia Online entrou em contato com a DGAP que por meio de nota informou que vai analisar as recomendação da Defensoria sobre as melhorias na unidade prisional, para então se posicionar sobre o assunto.
Presos fogem da CPP
Na noite do dia 24 de abril deste ano, após uma rebelião na CPP, cerca de 24 presos conseguiram fugir da unidade prisional. Conforme matéria publicada neste portal, os detentos iniciaram uma rebelião no bloco 2 da unidade, renderam os agentes penitenciários e empreenderam fuga.
Após a rebelião ser controlada, as forças policiais iniciaram às buscas pelos fugitivos, durante a procura alguns fugitivos chegaram a entrar em confronto com a polícia e acabaram mortos.