Um homem identificado apenas pelo primeiro nome de Fernando, de 30 anos, morreu na madrugada do último domingo (5/6) após cair do telhado de uma casa, no Setor Pampulha, que planejava furtar, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF).
Conforme relatado pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) no Registro de Atendimento Integrado (RAI), os moradores da residência ouviram passos em cima do telhado durante a noite, como se alguém estivesse caminhando sobre ele. De acordo com a polícia, após ouvir os ruídos, os proprietários ouviram um grande barulho como o de telhas quebrando entre a sala e a cozinha.
Nesse momento o proprietário da residência que levantou com o barulho das telhas quebrando, encontrou com o suspeito dentro da casa, e os dois entraram em luta corporal, até o momento que o dono da casa conseguiu imobilizar o indivíduo.
A PM foi chamada através do Comando de Operações da Polícia Militar (Copom) por volta das 3h30 da madrugada para verificar um possível furto. Conforme relatado no RAI pela equipe policial, ao chegar na casa, os policias se depararam com o dono em cima do suspeito imobilizado.
Depois de ser imobilizado ao cair do telhado e algemado pela polícia, suspeito teve crise convulsiva
No procedimento padrão, os policias algemaram Fernando e o colocaram sentado no sofá. Durante a entrevista com o suspeito da tentativa de furto, os policiais notaram que Fernando começou a expelir um líquido de cor esbranquiçada pela boca e a pele ficando amarela, como se fosse uma convulsão.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi chamado para atender a ocorrência. A equipe de socorrista encontraram Fernando com uma parada cardiorrespiratória e iniciaram os trabalhos de reanimação, em seguida o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) esteve no local e o médico constatou o óbito.
Após a ocorrência os moradores da residência e testemunhas do caso estiveram na Central de Flagrantes e prestaram depoimentos, em seguida foram liberados. O caso vai ser investigado pela Delegacia de Formosa, e vai avaliar o caso, pois pode não haver dolo, por meio usado para proteção da própria família durante a tentativa de furto.