O desaparecimento do bancário aposentado, Evaldo Borges Leal, de 57 anos, completa nesta quarta-feira (24/4), exatos 78 dias. Por volta das 8h do dia 6 de fevereiro ele saiu da casa de veraneio da família, em Pirenópolis, região turística de Goiás, para caminhar e desde então não foi mais visto. Ele, que mora no Distrito Federal, havia chegado na cidade uma hora antes de desaparecer, acompanhado pela mãe e por uma tia. A família espera por respostas.
Ao Dia Online, Francineide Leal, irmã do bancário aposentado, contou que após o desaparecimento o celular de Evaldo foi recolhido pela Polícia Civil da cidade para análise, mas até hoje, mais de dois meses após o sumiço, a família não recebeu nenhuma informação sobre as investigações. “Eles retornam, não falam nada sobre isso”, declarou.
A reportagem entrou em contato com a Delegacia de Pirenópolis e foi informada de que as diligências do caso seguem em andamento. Ainda de acordo com um agente da corporação local, o celular de Evaldo continua em perícia em Goiânia, portanto ainda não se tem o resultado do laudo. O portal tenta contato com o delegado responsável pelas investigações.
Família faz mutirão de buscas em Pirenópolis
Nos primeiros dias do desaparecimento, ao menos 18 bombeiros fizeram buscas nas regiões de mata e em rio de Pirenópolis, com auxílio de cães farejadores. Com o passar do tempo, descartada a possiblidade de Evaldo estar nesses locais, a corporação iniciou buscas em povoados próximos ao município. “Deixamos fotos e informações do desaparecido, caso alguém encontre alguém com as características parecidas nós iremos até o local”, explicou o tenente Aguinaldo Dias do Corpo de Bombeiros de Pirenópolis, responsável pela ação de resgate.
Hoje, de acordo com Francineide, apenas os familiares se unem nas buscas por Evaldo. Ela destaca que os dias têm sido difíceis para a família, principalmente para os filhos pequenos e para a mãe dele, que já tem 80 anos. “Eles não estão bem. As crianças estão sempre com febre. Todo dia elas perguntam onde ele foi”, desabafa. “Já minha mãe tem tomado remédio para dormir. Está sofrendo muito. Ela quer que todo final de semana todo mundo vai procurar por ele”, conta Francineide.
Família oferece recompensa de R$ 2 mil
Quinze dias após o desaparecimento, a família de Evaldo decidiu recompensar em R$ 2 mil quem encontrá-lo. Algumas ligações apontaram locais onde ele teria sido visto, mas nenhuma das informações procederam. “A gente achou que se falasse da recompensa as pessoas iriam prestar mais atenção em quem vai passar perto delas né, ai se encontrarem com ele vão chamar as autoridades ou ligar para nós. A recompensa já é desespero mesmo”, desabafou a irmã à época.
Ao deixar a residência, Evaldo usava uma camisa gola polo verde, bermuda jeans e chinelo. Informações sobre o paradeiro podem ser repassadas à família pelos seguintes números: (61) 9 9536-1881; (61) 9 8219-6354; (61) 9 8181-4032; (62) 9 9355-0840 e (61) 9 8219-6354.