O policial civil Péricles Marques Portela Junior que é acusado de matar o tenente da Polícia Militar, Herison de Oliveira Bezerra, após os dois se esbarrarem dentro de uma casa de shows em Águas Claras no Distrito Federal (DF), na madrugada da última segunda-feira (15/4) teve o pedido de liberdade negado pela Justiça.
Segundo a publicação de um Jornal local, o policial civil, segue preso na Divisão de Controle de Custódia de Presos, na carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O pedido de habeas corpus foi julgado pelo desembargador José Jacinto Costa Carvalho e levou em consideração a decisão da juíza Flávia Pinheiro Brandão Oliveira que determinou a prisão preventiva de Péricles.
Ao proferir a decisão, o desembargador alegou que o policial civil é de alta periculosidade, devido ao fato de um simples esbarrão ter motivado ele a sacar a arma e atirar contra a vítima, por essa razão e para garantir à ordem pública o mesmo deve permanecer preso preventivamente.
Imagens de segurança da casa de shows mostra o momento que os policial civil saca a arma e atirar contra o PM
No dia do crime, os dois policiais estavam em uma casa de shows da cidade, e por volta das 3h, Herison esbarrou em Péricles. A ação foi filmada pelas câmeras de segurança do estabelecimento comercial. Após o esbarrão entre os dois, as imagens mostram os dois que parecem estar conversando e seguida há um empurrão.
Na sequência o agente civil saca arma e atira contra o tenente da PM, que tenta pegar a pistola, mas acaba morto. Durante a confusão entre os dois, uma mulher chegou a ser atingida na perna foi socorrida e elevada para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
Péricles foi preso em flagrante logo após o homicídio e na terça-feira (16/4) passou pela audiência de custódia. Durante a audiência a magistrada Flávia Pinheiro converteu a prisão em flagrante, em prisão preventiva, ao considerar o agente civil de alta periculosidade.