O resultado de uma perícia encomendada por um grupo de proteção animal da cidade de Alta Floresta, no Mato Grosso (MT), foi divulgado nesta quinta-feira (11/4) e concluiu que cães e gatos da cidade morreram após ingerir carbamato, o popular chumbinho, que é usado geralmente para matar ratos.
Segundo matéria veiculada em um Jornal da região, o exame foi feito em um cachorro, que não resistiu e morreu após ingerir o veneno, mesmo tendo sido resgatado. A publicação mostra que o animal apresentou os mesmo sintomas de outros animais que morreram no município.
A associação Amamos Animais foi a responsável por encomendar a perícia, e a diretora da instituição Leir Ribeiro, entregou o laudo à Polícia Civil do Mato Grosso (PC-MT), que investiga a morte de outros 36 animais na cidade. A diretoria da associação afirmou que foi informada das outras mortes e que os donos não quiseram registrar o boletim de ocorrência (B.O).
Embora o laudo da perícia solicitado pela associação mostre que os cães e os gatos morreram após ingerir o veneno, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ainda não divulgou o resultado oficial do exame. Segundo o periódico local, os animais começaram a morrer no dia 10 de janeiro deste ano na cidade.
Donos dos animais afirmaram que os bichinhos não apresentavam nenhum sintoma de doença, mas tiveram convulsões e apresentaram baba branca na boca antes de morrer
Os donos dos animais que morreram após comer o veneno, afirmaram à publicação que os bichinhos não apresentavam sintomas de doenças, porém antes de morrer, os animais apresentaram convulsões e uma baba branca na boca.
Pelos levantamentos da associação, ao menos 36 cães e gatos morreram nesse período na cidade, entretanto a diretora do grupo acredita que esse número possa ser maior do que o registrado.
Segundo o médico veterinário, Luiz Carlos Queiroz Júnior, ao ingerir chumbinho, o animal pode morrer no prazo de cinco minutos, pois o animal pode ter convulsões, parada cardíaca e hemorragia interna, e não dá tempo de chegar a um médico ou clínica.
A publicação mostra ainda que não há informações sobre o suspeito de estar envenenado os animais, e que a PCMT investiga o caso.