A Polícia Civil, através da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), deflagrou na manhã desta quarta-feira (10/4) uma operação que identificou e prendeu membros de uma organização criminosa que operava dentro e fora dos presídios, controlando o tráfico de drogas em Goiânia e ordenando a morte de rivais.
De acordo com informações da DIH, na Operação Cárcere, deflagrada hoje, foram cumpridos oito mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão quatro presos que já se encontram recolhidos na Casa de Prisão Provisória (CPP) e na Penitenciária Cel. Odenir Guimarães (POG), locais onde foram realizadas buscas a procura de drogas e aparelhos telefônicos.
Ainda de acordo com a DIH, os investigados fazem parte de uma organização criminosa que comanda o tráfico de drogas dentro e fora dos presídios, bem como vêm dando ordens para a morte de rivais na região Noroeste e Central de Goiânia. Além dos mandantes, foram identificados e presos dois executores que agiam nas ruas em nome da organização criminosa.
Já foram identificadas vítimas dessa organização criminosa, cujos procedimentos encontram-se em andamento e sob sigilo. Também encontram-se instaurados outros Inquéritos Policiais na DIH, visando identificar a estrutura e composição de toda organização criminosa, bem como responsabilizar os envolvidos pelo tráfico de drogas.
Polícia identificou vítimas da organização criminosa que comandava tráfico de drogas em Goiânia de dentro da prisão
Entre as vítimas da organização criminosa e identificadas pela Polícia Civil encontram-se Leonardo Santos Machado, assassinado no dia 6/1 deste ano, na avenida 243, no Setor Sul, Goiânia, e Igor de Souza Matias, morto no dia 22/6 do ano passado, na rua SV 23, no residencial Solar Ville, também em Goiânia.
A Operação Cárcere será apresentada formalmente hoje pela DIH. Os delegados de Polícia Rômulo Figueredo de Matos e Magda D’Avila foram os responsáveis pelas investigações e contaram com o apoio dos agentes e escrivães de polícia da DIH. Auxiliaram, ainda, na operação o GT3, o GOPE e os servidores da DGAP (Inteligência, CPP e POG).