Uma carga de queijo apreendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na madrugada da última quinta-feira (28/3) na BR-153, em Uruaçu, chamou a atenção pelo péssimo estado em que se encontrava. A carga de 600 quilos de queijo estragado havia sido adquirida, segundo o dono, por R$ 7 mil reais e de acordo com ele seria usado para “alimentar porcos”. Entretanto, a PRF suspeita que o destino da carga seria outro.
Conforme informações da PRF, tudo começou quando agentes da corporação abordaram uma caminhonete Toyota Hilux que era conduzida por um jovem de 22 anos, e ao fiscalizar o veículo, a polícia encontrou uma carga de cerca de 600 quilos de queijo na carroceria da caminhonete, coberta por uma lona de plástico.
Ao examinar o laticínio , por não ser transportado em veículo refrigerado, os policiais perceberam que boa parte do produto exalava mau cheiro, com coloração atípica, deteriorado e com presença de mosquitos.
O amontoado de queijo na carroceria do veículo tinha apenas a lona de plástico no fundo, nada mais, estando exposto ao ambiente.
PRF suspeita que carga de queijo estragado apreendida na BR-153 seria distribuída em supermercados e panificadoras
Segundo o condutor do carro, ele havia comprado a mercadoria de pequenos proprietários da zona rural de Campinorte para alimentar porcos de criadores no município de Ceres, pela carga ele pagou cerca de R$ 7.000 reais.
Entretanto, a PRF suspeita que a carga seria distribuída para supermercados e panificadoras de Anápolis e Goiânia.
O homem foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Uruaçu onde foi enquadrado em crime contra as relações de consumo humano.
A Vigilância Sanitária foi acionada e considerou o produto impróprio para o consumo humano.