Ao menos 12 passageiros foram vítimas de um assalto ocorrido dentro de um ônibus do transporte coletivo, na GO-040, próximo ao Anel Viário, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana de Goiânia. Na noite desta quinta-feira (21/3), quatro criminosos, munidos de facas e uma barra de ferro, invadiram o veículo e anunciaram o assalto.
Momentos após o roubo, policiais militares que faziam patrulha na rodovia foram informados sobre crime e logo prenderam em flagrante os quatro suspeitos, que ainda estavam próximos ao local do crime, no Setor Garavelo. Foram recuperados 12 celulares, além de apreendidas as duas facas e a barra de ferro – vergalhão -, usadas na ação criminosa.
Os passageiros estavam em um ônibus da linha 971 – Terminal Araguaia / Polo Empresarial / Terminal Veiga Jardim / Terminal Garavelo.
“Botão do pânico” pode coibir violência no transporte coletivo
Os deputados goianos discutem a implementação do ‘botão do pânico’ em ônibus do transporte coletivo das redes metropolitana e intermunicipais, no estado. O objetivo do projeto de lei (nº 1829/17) é reduzir as ações de violência e garantir mais segurança aos usuários do transporte público de Goiás.
A proposta, de autoria do deputado Henrique Arantes (PTB), que já está em segunda fase de discussão e votação, esclarece que as despesas decorrentes da implantação do botão do pânico ficarão a cargo das empresas concessionárias e permissionárias do serviço de transporte coletivo que circulam em Goiânia e municípios próximos.
Funcionamento
De acordo com justificativa anexa ao projeto, a norma vigora em vários cidades brasileiras, como São Paulo, Fortaleza, Vitória, Florianópolis, São Luís e Campo Grande. Em alguns casos os índices de assaltos em ônibus coletivos teriam apresentado redução de até 37%, aponta o documento.
“Ao ser acionado, o botão de pânico emitirá uma informação no letreiro do ônibus, com a palavra PERIGO, e enviará os dados, por meio de GPS, à Central de monitoramento da RMTC, CMTC, AGR e Metrobus, que deverá tomar as providências cabíveis, junto à Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana”, explica o documento.