O deputado estadual por Goiás e líder do governo Caiado na Assembleia Legislativa (Alego), Bruno Peixoto (MDB), participou na noite da última segunda-feira (18/3) do programa de entrevistas Contraditório, da Tv Metrópole. Na ocasião, confrontado por jornalistas, Peixoto abordou vários temas acerca da gestão caiadista e de sua liderança na Alego. Questionado sobre a situação interna e política de seu próprio partido, Bruno Peixoto surpreendeu ao afirmar que “o MDB de Goiás está acabado”.
O deputado estadual, que já está em seu terceiro mandato na Alego, foi escolhido por Caiado para liderar as pautas do governo na Casa e gerou bastante burburinho em razão da questão partidária. Isso porque, após as eleições estaduais do ano passado, seu partido promoveu uma verdadeira “caça às bruxas” aos emedebistas dissidentes da base de apoio de Daniel Vilela. Nomes fortes como Adib Elias, Fausto Mariano e Paulo do Vale tiveram a expulsão determinada pelo Conselho de Ética do diretório regional do MDB de Goiás.
Uma vez que o MDB, presidido por Daniel Vilela, se declarou oposição ao atual governo do Estado, Bruno Peixoto foi questionado no programa sobre a atual situação do partido. Perguntado se estava havendo rachas na legenda, Peixoto foi enfático: “O MDB de Goiás não está rachado, o MDB de Goiás está acabado!”. O deputado ainda se posicionou fortemente contra as expulsões dos infiéis partidários, e declarou que, ao contrário do que afirmou Daniel Vilela, o MDB de Goiás saiu menor das eleições, e não maior.
Bruno Peixoto falou sobre suas pretensões políticas, e deixou explícito seu interesse em concorrer à Prefeitura de Goiânia
Após discorrer sobre pontos da gestão Caiado, Bruno Peixoto anunciou ainda, durante o programa de entrevista, que será votada na Alego a destinação de verba de R$ 32 milhões para a Educação. Esse dinheiro, segundo ele, difere do último que foi aprovado, R$ 28 milhões, que veio do governo federal para pagamento das pendências dos colégios de tempo integral.
O deputado, ao falar sobre suas pretensões políticas, não escondeu seu desejo de disputar o cargo de prefeito de Goiânia e chegou a afirmar que, depois de Iris, ele é o segunda na lista de sucessão de nomes a serem indicados pelo MDB. “Se Iris concorrer, meu apoio será absoluto a ele. Se não, eu sou o próximo na lista”, disse.
Entretanto, ao ser questionado se apoiaria Daniel Vilela numa possível campanha caso fosse ele o indicado, Peixoto foi evasivo e deixou a pergunta no ar.