O projeto de lei nº 815/19 que permite o governador Ronaldo Caiado (DEM) ter um crédito especial no valor de R$ 28.691.087,16 para a Secretaria de Estado da Educação (Seduce) foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) em segunda e última votação nesta terça-feira (12/3).
O valor foi um pedido de Ronaldo Caiado para auxiliar no pagamento das despesas da pasta e para colocar em dia os vencimentos atrasados dos servidores dos colégios que funcionam em regime integral em Goiás, afirmou o deputado estadual Bruno Peixoto e líder do governo na Alego.
O dinheiro é proveniente do fundo de manutenção das escolas em tempo integral, que foi enviado pelo Governo Federal. O montante vai ser usado para o pagamento da folha de dezembro dos professores que trabalham nessas instituições de ensino.
Na justificativa para propor o projeto de lei, o governador afirmou que tentava viabilizar a verba de recursos, devido ao superávit financeiro apurado no balanço patrimonial da gestão anterior e anular parcialmente as dotações orçamentárias, conforme exposto no artigo 43 S1º nos incisos I e 111, da Lei federal nº 4320, de 17 de março de 1964.
A votação ocorreu no Plenário da Getulino Artiga e os deputados aprovaram a proposta do governo durante a votação de Ordem do Dia a sessão ordinária desta terça-feira.
Enquanto deputados liberam verba para a Educação, na capital a insatisfação dos servidores municipais cresce
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia Lima afirmou durante uma entrevista a um jornal local que os servidores municipais da Educação estão insatisfeitos com o prefeito Iris Rezende (MDB), pois o gestor desde 2018 não propõe um reajuste salarial aos profissionais.
Bia Lima revelou que em 2018 os professores foram os únicos que não tiveram reajuste correspondente ao ano. A presidente informou que “a categoria está enfurecida”, pois o prefeito teria desrespeitado a Lei, por não aplicar o reajuste de 6,71%. “Vamos cobrar judicialmente, pois não pagou o piso e deu calote nos professores”, afirmou Bia Lima.
Conforme a presidente do sindicato, a classe vai cobrar um posicionamento dos vereadores. “Vou primeiramente falar com o presidente da Câmara municipal, Romário Policarpo (Pros)”.
A reportagem do Dia Online segue tentando contato com a Secretária Municipal de Educação (SME) para obter um posicionamento.