Uma tentativa desonesta por parte de um homem de liberar seu veículo na tarde da última quarta-feira (6/3), apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por estar sem documentação, acabou sendo um “tiro no pé” para ele, no município de Morrinhos, interior de Goiás. Segundo a PRF, homem acabou sendo preso após tentar enganar os policiais apresentando um documento falso para a liberação de seu carro.
Conforme informações da PRF, o homem de 35 anos foi preso ao tentar apresentar um documento falso para liberação do veículo na na BR-153, numa unidade operacional da PRF em Morrinhos. Os dados do automóvel foram inseridos em um documento furtado do Detran do Tocantins.
A assessoria da corporação conta que no último domingo (3/3) o condutor foi parado pela PRF e não apresentou a documentação do carro, um Fiat Palio, que estava vencida desde 2015 de acordo com a verificação nos sistemas. O veículo, então, foi apreendido até a sua regularização.
Então,na tarde de ontem, o homem compareceu à unidade da PRF para retirar o veículo, mas para isso, apresentou um suposto Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) com a situação regularizada.
Os policiais encontraram indícios de falsificação no documento apresentado e constataram o crime de uso de documento falso, com dados inseridos em um CRLV que pertencia a um lote furtado no Detran-TO em 2017. A assessoria da PRF conta que os indícios notados no documento que levaram a crer que era falso eram irregularidades no preenchimento, constatadas pelos policiais.
O condutor foi preso e encaminhado para a polícia civil em Morrinhos, onde responderá pela falsificação de documento, cuja pena varia de 2 a 6 anos de reclusão.
Além de caso de Morrinhos, outro caso inusitado de tentativa de falsificação foi registrado em Rio Verde
No início de fevereiro, um caso inusitado chamou a atenção dos agentes da PRF lotados no posto policial de Rio Verde, sudoeste de Goiás. Um jovem de 25 anos acabou preso após procurar a unidade operacional da PRF e tentar transferir a pontuação das infrações de trânsito de seu padrasto para a sua própria Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Segundo um inspetor da PRF na época, o rapaz chegou a alegar que seu padrasto “já tinha muitos pontos na carteira e ia acabar perdendo o documento”.
Conforme contou o Inspetor Newton Morais, da PRF, o rapaz foi até o posto policial com o formulário de identificação de condutor preenchido com as informações pessoais dele, solicitando que o Órgão o identificasse como sendo o motorista que cometeu a infração de excesso de velocidade, que gerou quatro pontos.
Diante da afirmativa do rapaz, de que ele estava tentando assumir os pontos na carteira no lugar do padrasto, o agente da PRF o informou que ele estava cometendo um crime, inserindo dados falsos em um documento público. Ele foi preso e encaminhado à delegacia de Polícia Federal em Jataí, onde deverá responder pelo crime do artigo 299 do Código Penal, com pena de 1 a 5 anos de reclusão.