Os servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (27/2) em frente ao Paço Municipal. A categoria representada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), cobra que o prefeito Iris Rezende (MDB) cumpra com o plano de carreira dos servidores.
Outra reivindicação dos servidores foi o pagamento das progressões que deveriam acontecer de dois em dois anos, que é equivalente a 6,12% dos funcionários. De acordo com os servidores que protestaram em frente a Prefeitura desde 2014 o pagamento das progressões não é efetuado.
O vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, afirmou que atualmente a Prefeitura gasta cerca de 43% com pessoal, mas que este número está longe do limite, que é de 51%. Manzi afirmou também que não existe justificativa para o não pagamento das progressões por parte do município.
Assembleia com indicativo de greve dos servidores municipais da saúde foi convocada para o dia 12 de março
O sindicato participou há duas semanas de uma reunião com o Secretário da Administração, Paulo Ortega, mas como não houve retorno por parte da Prefeitura, a manifestação foi promovida na manhã de hoje para tentar conversar com o prefeito para cobrar as melhorias. Após o ato, o sindicato convocou uma assembleia para o próximo dia 12 de março, com indicativo de greve.
A presidenta do sindicato Flaviana Alves afirmou que a Prefeitura não tem cumprido com o plano de outras categorias, e que os profissionais da Secretaria estão com as progressões paradas desde 2016. “Esperamos que o prefeito se atente para a situação e garante o direito do servidor da saúde”, afirmou Flaviana Alves.
Flaviana criticou a portaria 010/19 que altera a escala de trabalho dos servidores da Saúde publicada no Diário Oficial do Município, no último dia 25. Além de criticar o teor da portaria, a presidenta do sindicato pediu que a portaria seja revisada, pois as medidas publicadas não foram acordadas com o sindicato e a SMS, que não acolheu as propostas do Sindsaúde.
O Portal Dia Online entrou em contato com a Secretaria de Administração da Prefeitura (Semad), mas até a publicação desta matéria as ligações não foram atendidas. O espaço fica aberto para que a secretaria possa se posicionar sobre a manifestação e as medidas que vão ser adotadas pela Semad.