A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), conseguiu evitar o descarte de milhares de peças de roupas apreendidas em Goiânia, e que agora servirão para fazer a alegria de pessoas carentes em Goiás. Mais de 3.200 peças de roupas de marcas famosas pirateadas, que foram apreendidas em operações da polícia na Rua 44, em Goiânia, serão doadas para pessoas hipossuficientes após decisão da Justiça.
Segundo informações da Decon, nesta terça-feira (26/02), às 9h, na sede da delegacia, será realizada a doação de 3.260 peças de vestuário à Secretaria de Assistência Social do município de Campestre, cidada a 50 quilômetros de Goiânia.
Conforme a Decon, são camisas, camisetas, calças masculinas e femininas de marcas famosas pirateadas e que foram apreendidas em julho do ano passado, em uma operação da Decon numa galeria na região da Rua 44, em Goiânia. Para que não se descartasse as peças (que seriam queimadas), a Decon solicitou ao Poder Judiciário que fosse feita a doação a pessoas carentes.
A Justiça deferiu o pedido e determinou que, para fazer a doação, fosse feita a retirada das etiquetas, marcas e símbolos das peças piratas. Amanhã, dia 26/2, será feita a entrega ao prefeito de Campestre e à secretária de Assistência Social do município. Logo após, um grupo de pessoas da prefeitura fará a retirada das marcas das roupas e em seguida levarão as peças para Campestre a fim de se proceder à doação a pessoas hipossuficientes.
A apresentação formal da doação será feita amanhã, terça-feira, pelo titular da Decon, delegado Gylson Mariano, no horário marcado (9h).
A operação da Decon que apreendeu roupas pirateadas na Rua 44, em Goiânia
A operação deflagrada pela Decon que apreendeu as roupas pirateadas, em Goiânia, ocorreu em julho do ano passado e foi a segunda etapa da Operação Piratas do Cerrado.
A ação policial ocorreu na região da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário. De acordo com o Delegado Frederico Dias Maciel, durante a ação foram apreendidas mais de três mil peças de roupa (calças, bermudas, camisas e camisetas) em uma loja na galeria do Hotel Estrela de Davi.
O homem autuado, que comercializava roupas de marcas falsificadas, foi indiciado pela prática de crime contras as relações de consumo.