O sequestro e morte de Paula Fernanda Barbosa Ferreira, de 19 anos, em Planaltina de Goiás, não são mais investigados como latrocínio. Outras duas hipóteses foram levantadas pelos investigadores da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), responsável pelo caso, em parceria com a Delegacia de Polícia Civil de Goiás, sendo elas feminicídio e homicídio.
Para a família, Paula pode ter sido assassinada por ciúmes. Segundo a mãe da jovem, ela recebia ameaças da ex-mulher do marido, por meio das redes sociais. Ela deixou dois filhos pequenos, um menino de 4 anos e uma menina de 1 ano e meio, frutos de um relacionamento anterior.
De acordo com o delegado-chefe Érico Vinícius Mendes, que esta à frente da apuração, alguns fatores, como a falta de imagens de câmeras de segurança no local onde o corpo da jovem foi encontrado, dificultam a identificação dos envolvidos. Ainda segundo o investigador, os trabalhos continuam para chegar aos principais suspeitos.
Morte e sequestro de Paula Fernanda em Planaltina de Goiás
Paula e os pais estavam em casa quando três criminosos encapuzados invadiram o local, na noite de uma segunda-feira, dia 28 de janeiro Segundo publicações em um grupo de moradores de Planaltina de Goiás, a mãe, o pai e os filhos da jovem foram trancados no banheiro da residência e Paula levada pelos bandidos. Os celulares da família também foram roubados.
Um dia após o desaparecimento, a jovem foi encontrada morta às margens do Córrego Mestre D’Armas, localizado na zona rural da região administrativa do Distrito Federal, em meio a uma pilha de pneus velhos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ela tinha sinais de tiros e facadas. Além disso, Paula também tinha sinais de espancamento.
O corpo da jovem foi recolhido pelo Instituto de Médico Legal (IML) e liberado quatro dias depois. No último sábado (2/2), o corpo foi sepultado no Cemitério de Planaltina.