A 16ª Delegacia de Polícia de Planaltina de Goiás que investiga o sequestro e morte de Paula Fernanda Barbosa Ferreira, de 19 anos, trabalha com três hipóteses: homicídio, feminicídio e latrocínio. A jovem foi levada de casa por três pessoas encapuzadas na noite de segunda-feira (28/1); ela foi encontrada morta no dia seguinte às margens do Córrego Mestre D’Armas, na zona rural da região administrativa do Distrito Federal, em meio a uma pilha de pneus velhos.
O corpo da jovem foi enterrado na manhã deste sábado (2/2), no Cemitério de Planaltina. Paula Fernanda era casada e deixou um casal de filhos, um menino de 4 anos e uma menina de 1 ano e meio. Amigos e familiares, indignados com o crime, cobram justiça. Durante o sepultamento, Paulo Barbosa, de 21 anos, irmão de Paula, precisou ser amparado. “Não vai embora, irmã linda. Volta para mim”, pedia.
Sequestro e morte de jovem em Planaltina de Goiás
Na noite da última segunda-feira (28/1) Paula e os pais estavam em casa, em Planaltina de Goiás, quando três criminosos invadiram o local. A mãe, o pai e os filhos da jovem foram agredidos e trancados no banheiro da residência enquanto Paula era levada pelos bandidos. Os celulares da família também foram roubados.
Um dia após o desaparecimento, a jovem foi encontrada morta às margens do Córrego Mestre D’Armas, localizado na zona rural da região administrativa do Distrito Federal, em meio a uma pilha de pneus velhos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ela tinha sinais de tiros no peito, pescoço e no rosto, além de sinais de espancamento.
Investigações
A princípio, o caso é tratado como homicídio, mas os investigadores não descartam a possibilidade de feminicídio e latrocínio. Selma Barbosa, de 48 anos, mãe da jovem, contou que ela sofria ameaças nas redes sociais por parte da ex-mulher do marido.
“Ela recebia muitas mensagens ruins, principalmente de que seria morta a qualquer momento. Foi um crime de puro ódio. Só espero que a justiça seja feita o mais rápido possível. O que aconteceu foi uma crueldade”, declarou Selma ao Correio Braziliense.
A Divisão de Comunicação da Polícia Civil só irá se pronunciar quando as investigações forem concluídas.