Dois homens foram presos pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), suspeitos de participarem da explosão dos caixas eletrônicos, na madrugada da última segunda-feira (28/1), em Minaçu, a 504 quilômetros de Goiânia.
A prisão dos dois suspeitos foi confirmada pelo Major Polidório da PMGO ao Portal Dia Online. Os dois foram identificados como Bruno Rodrigues Magri, de 28 anos e Thalles Vinicios da Silva Nogueira, de 21.
Após a explosão dos caixas eletrônicos, uma ação conjunta do 3º Batalhão da Polícia Militar, com o serviço de inteligência da corporação, do Comando de Operações de Divisas e da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), conseguiu encontrar a casa onde o veículo modelo VW/Gol de cor branca, usado durante a ação criminosa estaria escondido.
“Recebemos a informação de que o carro utilizado pelos suspeitos foi abandonado em uma casa da cidade. Nos encaminhamos até a residência e encontramos o veículo usado durante a explosão dos caixas eletrônicos”, afirmou o Major.
Casa foi alugada na sexta-feira pelos suspeitos da explosão aos caixas eletrônicos
O Major afirmou tanto Thalles como Bruno negaram participar diretamente do assalto, eles confessaram que participaram apenas da logística com o aluguel da casa para o grupo. “A casa estava para ser alugada, e Thalles deu o dinheiro para Bruno pagar o aluguel do imóvel no valor de R$ 250 reais. Eles alegam que não participaram do roubo a agência bancária”, explica o militar.
Segundo o Major, o grupo criminoso agiu de forma rápida, com tempo que varia de 2 a três minutos. “Eles entraram na agência colocaram os explosivos nos caixas eletrônica saíram e após a explosão os suspeitos voltaram para pegar as gavetas e fugiram”, conta.
Conforme as informações do Major, os suspeitos abandonaram carro, queimaram as roupas usadas no crime e fugiram em outro veículo, que não foi identificado.
“Parece que durante ação alguns deles se machucaram, pois havia marcas de sangue no chão. O Thalles por exemplo apresentava um corte no dedo, mas afirmou que estava machucado antes”, narra o Major. A Polícia Federal investiga o caso.