O programa Goiás na Frente foi lançado em março de 2018, com o intuito de repassar o equivalente a R$ 500 milhões às prefeituras para obras de desenvolvimento nas cidades, com investimentos na economia e educação, no entanto do total destinado apenas 33% foram enviados aos municípios.
Com isto as cidades que esperavam receber a verba do programa foram obrigadas a paralisar as obras, e o atual Secretário de Governo, Ernesto Roller, acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) que determinou a Tomada de Contas Especial sobre o programa.
A realidade do programa Goiás na Frente junto aos municípios goianos foi exposta por Ernesto Roller, quando o mesmo assumiu a Secretaria de Governo (Segov). Vale lembrar, que quando foi convidado para assumir a pasta, o secretário era prefeito de Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
TCE apura responsabilidade de danos causados à administração pública pela falta do repasse do programa Goiás Na Frente
Com a determinação do TCE de Tomada de Contas Especial para apurar de quem é a responsabilidade pelos danos causados à administração pública, pela falta do repasse referente ao programa Goiás na Frente. O secretário Ernesto Roller espera a notificação do tribunal para poder se reunir com os prefeitos, para levantar qual a situação real das obras paralisadas nos municípios, em todo o Estado.
Conforme Roller, foram assinados 221 contratos, com apenas R$ 166 milhões sendo pagos, mas com R$ 333 milhões a serem pagos conforme informou a Segov. “O Goiás na Frente foi puro Marketing e um grande calote, com cerca de 30% pago até o momento aos municípios”, afirmou o secretário.
De acordo com os números divulgados pela Segov na tarde desta segunda-feira (28/1), o governo anterior repassou dos R$ 500 milhões destinados apenas R$ 166.128.532,47. Além disso, como o pagamento é efetuado por parcelas, apenas 1.968 parcelas foram quitadas e com um valor de R$ 333.871.468,00 a serem pagos pelo Goiás na Frente.