Parsilon Lopes dos Santos, suspeito de matar a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, disse à imprensa na manhã desta quarta-feira (23/1) que errou e quer pagar pelo crime.
Ele confessou que matou após Vanusa se negar a ter relação sexual quando ela o deixou em um chácara após uma corrida particular.
“Foi uma fatalidade, errei e quero pagar. Me arrependo do que fiz”, disse Parsilon, que era conhecido como Camargo e se dizia empresário de uma iniciante dupla sertaneja.
Além de motorista de aplicativo, Vanusa era técnica em enfermagem. Para complementar a renda, ela rodava durante a noite e nos dias de folga.
A vítima foi encontrada morta no início da morte de domingo (20/1), horas depois de o carro dela, uma Gol vermelho, ter sido encontrado a alguns metros dali, no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia.
Parsilon perambula pelas ruas quando foi abordado por policiais militares e preso na segunda-feira (21/1).
Fotos, vídeo e estupro: o caso da motorista de aplicativo
Antes de matar Vanusa, Parsilon tirou fotos e filmou a vítima na noite de sexta-feira (18/1). Depois de ela desaparecer, familiares e amigos procuraram o homem, que enviou as fotos e vídeos.
No vídeo, Parsilon aparece com a dupla Zé Luccas e Matheus e outro músico – menor de idade – em um bar da capital.
Conforme adiantou com exclusividade o Portal Dia Online, a investigação da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) esclareceu que Parsilon agiu sozinho, depois que a dupla e um amigo, menor que toca violão, foi deixado na casa da mãe de um deles por volta das 4h.
“Na versão dele, ele diz que os dois estavam no carro e achou que tinha pintado um clima entre eles e aí começou a abraçá-la, fazer algumas brincadeiras”, disse a delegada responsável pela investigação, Mayana Resende. “Ela negou, disse até que aquela não era a orientação sexual dela”, complementou a delegada.
“Ele contou que praticou atos libidinosos com a vítima depois que ela morreu”, contou a delegada.