Parsilon Lopes dos Santos, de 45 anos, preso suspeito de matar a enfermeira e motorista de aplicativo, Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, está sendo interrogado nesta terça-feira (22/1), na Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic). Segundo a Polícia Civil (PC), também foi cumprido um mandado de prisão temporária contra ele; as investigações correm sob sigilo.
Identificando-se como empresário de uma dupla sertaneja, Parsilon, conhecido como Camargo, foi preso na tarde de segunda-feira (21/1), um dia após o corpo de Vanusa ser encontrado no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia. O homem foi abordado por policias militares próximo à Mabel, também em Aparecida de Goiânia; no momento da prisão, ele confessou o crime.
Motorista de aplicativo é assassinada
O corpo de Vanusa da Cunha foi encontrado na tarde de domingo (20/1), no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia. Mais cedo, o carro da motorista de aplicativo também havia sido encontrado próximo ao Polo Industrial, trancado e com a chave no parabrisas.
Vanusa, que era enfermeira do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e nas horas vagas atuava como motorista de transporte por aplicativo, estava desaparecida desde a madrugada de sábado (19/1). Na noite de sexta-feira (18/1), dia em que falou pela última vez com a mãe, ela havia sido acionada por dois passageiros, um empresário e um cantor sertanejo, que já tinha costume de atender.
Suspeito aparece em vídeo com motorista de aplicativo
Ainda na madrugada de sábado, Vanusa aparece em um vídeo, divulgado por Parsilon. Nas imagens, a motorista é chamada pelo nome de “Vanessa” enquanto está sentada em uma mesa de bar com a dupla e outro rapaz. Reveja:
A autópsia no corpo da motorista de aplicativo foi feita na manhã de segunda-feira (21/1). Vanusa da Cunha foi encontrada semi nua e com marcas de queimaduras nas costas. De acordo com o irmão da vítima, a causa da morte foi uma paulada na cabeça.