O cirurgião plástico Wesley Murakami, preso no dia 21 de dezembro de 2018 durante a Operação Disformia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acusado de deformar o rosto de pacientes através do processo de bioplastia – tratamento estético que consiste na aplicação da substância PMMA para o preenchimento cutâneo -, foi solto na última quinta-feira (17/1) devido ao vencimento do prazo de sua prisão temporária.
O cirurgião foi preso temporariamente para preservar as vítimas que o acusaram de deformar seus rostos. Em matéria publicada pelo G1, a PCDF não informou se existe algum tipo de ameaça às vítimas do médico.
Wesley Murakami é investigado em Goiás e Brasília
O médico é investigado por convencer os pacientes a passar pelo procedimento de bioplastia com a promessa de um resultado perfeito. No entanto, alguns pacientes que passaram pelo processo estético ficaram com os rostos deformados.
A publicação divulga que registro profissional de Murakami está suspenso desde o dia 14 de dezembro de 2018, de acordo com o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF). Com o CRM suspenso, o cirurgião plástico não pode exercer a profissão em território nacional por tempo indeterminado.
Em nota, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) afirmou que as investigações sobre o caso estão em andamento no 4º Distrito Policial (4ºDP). De acordo com a divulgação, 14 vítimas do cirurgião plástico o denunciaram por terem ficado com os rostos deformados, no entanto, apenas 13 vítimas foram ouvidas na delegacia e uma não retornou para prestar depoimento.
Confira a nota
“A Polícia Civil informa que os inquéritos sobre o médico Wesley Murakami continuam em andamento no 4º DP de Goiânia. Ao todo, das 14 vítimas que denunciaram procedimentos do profissional, 13 foram ouvidas (uma não retornou à delegacia). A Polícia Civil ainda aguarda laudos do IML sobre a gravidade das lesões. As demais diligências e eventuais medidas cautelares permanecem em sigilo.”