O corpo de um jovem de 19 anos assassinado pelo pai da namorada, uma adolescente de 14 anos, ainda não foi reconhecido no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.
Funcionários disseram para a reportagem que nomes surgiram, mas é preciso exames. Nenhum familiar compareceu ao órgão para reconhecer o corpo.
Kleber Juliano Pires de Oliveira foi preso na noite desta quarta-feira (16/1), na Rua Vanessa Ribeiro Santos, no setor Parque Tremendão, logo após atirar na nuca da vítima. Ele contou que não aceitava o namorado da vítima com a filha dele, que estaria desaparecida ao fugir com o rapaz.
O suspeito foi preso em flagrante em sua casa por policiais militares quando ele e outro homem se preparavam para ocultar o cadáver.
Com Kléber, os policiais prenderam o amigo dele, Lindomar Francisco de Moraes, que ajudou na execução e se preparava para a ocultação de cadáver. Além do revólver usado para o assassinato, a polícia encontrou uma faca.
Existe suspeita de que a vítima foi torturada porque vizinhos ouviram gritos. No Registro de Atendimento Integrado (RAI), os policiais relatam que, “ao interrogar Kleber ouvimos que estava agindo por vingança já que este “Douglas” estaria tendo um caso amoroso com sua filha menor, de 14 anos, e que a havia seduzido a deixar a casa dos pais”.
Pai da namorada confessa que atraiu vítima para praça, em Goiânia
Kleber combinou com a vítima um encontro na praça Edmundo Rocha e, em seguida, o convenceu a vir para a sua casa onde o matou com um tiro na nunca.
Segundo a Polícia, é provável que a vítima tenha sido torturada antes de morrer, o que pode ter ocasionado os gritos que chamaram a atenção dos vizinhos.
Kleber e Lindomar foram levados pelos policiais militares para a Central de Flagrantes para serem autuados. Os funcionários do Instituto Médico Legal (IML) disseram ao Portal Dia Online que tem um nome, mas que ainda não foi possível confirmar. A família da vítima não procurou o órgão até o final da manhã desta sexta-feira (18/1).