A esposa do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, escreveu uma carta à Human Rights Watch, um grupo de defesa dos direitos humanos, criticando o sistema de justiça criminal do Japão. Carole Ghosn escreveu em uma carta de nove páginas dizendo que o caso de seu marido destaca um “sistema draconiano”. Ghosn, preso em 19 de novembro, foi acusado de subnotificação de renda e quebra de confiança.
A carta descreve condições que são rotineiras para suspeitos no Japão, que foram criticadas por grupos internacionais de direitos humanos. Também defendeu o caráter e a história de Ghosn na indústria automobilística. Na semana passada, ele afirmou sua inocência em um tribunal de Tóquio, sua primeira aparição pública desde sua prisão.
Nenhuma data de julgamento foi marcada e ele pode ficar detido por meses. Os promotores de Tóquio dizem que existe risco de fuga e que Ghosn pode adulterar provas. Fonte: Associated Press.