Uma nova denúncia está sendo preparada pelo Ministério Público de Goiás, contra Joāo de Deus por abusos sexuais. O médium vai ser ouvido mais uma vez por promotores sobre os crimes que integra o documento. Desde o dia 16 de dezembro, o líder espiritual está preso no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, após se entregar a policia de Abadiânia. Ele nega as acusações.
Conforme a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o inquérito ainda não foi finalizado, pois ainda aguardam os laudos das armas apreendidas na casa de João de Deus, em Abadiânia. As pedras preciosas e dinheiro que também foram encontrados na residência do médium, foram encaminhados para avaliação de peritos da Caixa Econômica Federal. Outros resultados de laudos sobre a perícia feita na Casa Dom Inácio de Loyola, também são aguardados.
Após denúncias contra João de Deus, defesa apresentou pedido de habeas corpus, mas foi negado pela justiça
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus do médium João de Deus, no dia (19/12) do ano passado. O pedido foi protocolado pela defesa no mesmo dia, menos de 24 horas após a Justiça de Goiás indeferir o recurso. A defesa do médium também havia pedido habeas corpus na segunda-feira (17/12) Todavia, foi negado na tarde do dia(18/12) pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Caso o habeas corpus fosse negado, a estratégia da defesa era pedir medidas cautelares, em vez da prisão. Entre as opções cogitadas pelo defensor estariam prisão domiciliar, colocação de tornozeleira e a proibição dele exercer o ofício dele. Contudo, o médium João de Deus continua preso.
João de Deus passou mal em presídio
Com problemas de saúde, o médium João Teixeira de Farias, conhecido como João de Deus, foi socorrido e levado para um hospital, após passar mal no dia (2/1), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Diante disso, a equipe médica do presídio prestou atendimento e encaminhou o médium para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para realização de exames.
Conforme a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP), durante uma consulta de rotina nas celas, foi identificado um sangramento na urina de João de Deus. Com os resultados dos exames, os médicos constataram que, o líder religioso está com infecção urinária.
Um pedido liminar de prisão domiciliar humanitária apresentado pela defesa do líder religioso, foi negado pela procuradora-geral da República, Raque Dodge, no último sábado (5/1). A procuradora reiterou a manutenção de prisão preventiva do médium em resposta à solicitação do presidente do STF, o ministro Dias Tofolli, pedindo um parecer após a defesa alegar fragilidades na saúde de João de Deus.