O Tribunal Distrital de Tóquio aprovou neste domingo um requerimento de promotores para manter o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn por mais 10 dias na prisão.
O aval permitirá aos investigadores aprofundar as apurações em torno da terceira alegação de quebra de confiança contra o empresário franco-brasileiro por causar à montadora japonesa perdas de 1,8 bilhão de ienes em 2008, justificou a corte.
Com a extensão da detenção de Ghosn, ele ficará encarcerado até 1º de janeiro.
Em 19 de novembro, Ghosn e um outro executivo chamado Greg Kelly foram presos e acusados de omitir cerca de 5 bilhões de ienes da declaração de renda do franco-brasileiro. Estão pendentes ainda outras acusações por declaração fraudulenta com omissão de 4 bilhões de ienes adicionais.