Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 21 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. No Ceará, em Goiás e em Rondônia houve alta, em Tocantins, estabilidade, e no Amapá não foi feita avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve queda de 1,22% no preço do etanol na semana passada, para R$ 2,834. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado recuou 1,71% ante a semana anterior, de R$ 2,696 para R$ 2,650 o litro. A Bahia registrou maior queda no preço do biocombustível na semana passada, de 2,67%, e a maior alta, de 4,03%, foi em Goiás.
No período de um mês os preços do combustível caíram 5,39% nos postos paulistas, segunda maior queda entre os avaliados, perdendo apenas para Bahia, com recuo mensal de 6,68%. Na comparação mensal os preços do etanol subiram apenas no Acre e no Amazonas, com recuos em todas as outras unidades da federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou baixa de 4,74% na comparação mensal.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,21 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,799 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,650 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,027 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol mantiveram a vantagem econômica sobre os da gasolina em sete Estados brasileiros – Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e São Paulo. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 60,25% do preço da gasolina, em São Paulo por 63,29%, em Minas Gerais a 64,07% e em Goiás em 67,29%.
No Paraná a paridade está em 68,79%, na Paraíba em 69,17% e Alagoas em 69,78%. Na média brasileira, a paridade é de 64,38% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 93,73% para o preço do etanol.