O Estado de Goiás corre o risco de ter o serviço de monitoramento dos presos com tornozeleiras eletrônicas suspenso por falta de pagamento. O caso aconteceu no início do mês de outubro e poucas horas depois parecia estar resolvido, mas praticamente um mês depois, a situação volta a se repetir nesta segunda-feira (19/11) e o acompanhamento dos presos pode ser suspenso ainda hoje.
O Portal Dia Online entrou em contato com a empresa em Curitiba, que por meio da assessoria de imprensa confirmou que “a princípio o serviço vai ser suspenso”, nesta segunda-feira (19/11) por falta de pagamento, a partir das 14h, caso não tenha um acordo entre as partes.
Por telefone a assessoria da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) apenas informou que neste momento negocia com a empresa que monitora os presos com tornozeleiras eletrônicas, no Estado.
No mês passado serviço de monitoramento das tornozeleiras quase foi suspenso
Desde fevereiro de 2017 a Spacecom é a empresa que tem monitorado e fornecido as tornozeleiras eletrônicas para o Estado de Goiás. No entanto, com muitos altos e baixos, pelo atraso ou falta de pagamento por parte do governo estadual, na primeira semana de outubro, a possibilidade dos serviços serem suspensos foi levantada.
Em outubro a dívida de Goiás com a empresa girava em torno de R$ 5.485.060,73 referentes a falta de pagamento dos meses de Maio, Junho, Julho e Agosto deste ano. No contrato firmado entre o Estado e a empresa curitibana, em fevereiro do ano passado, prevê a suspensão dos serviços após um atraso de mais de 90 dias até que o mesmo seja normalizado.
Durante à tarde do mesmo dia, em uma reunião entre representantes da empresa, da DGAP e da Secretaria da Fazenda (Sefaz) o governo de Goiás pagou parte da dívida com a empresa. No entanto o valor que foi pago não foi divulgado.