A operadora Oi, que está em recuperação judicial, fechou o terceiro trimestre de 2018 com prejuízo líquido consolidado, atribuído aos acionistas controladores, de R$ 1,336 bilhão. A perda é 70 vezes maior do que a registrada no mesmo trimestre de 2017, quando a companhia teve prejuízo de R$ 19 milhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina atingiu R$ 1,459 bilhão, queda de 9,1% na comparação anual. A margem do Ebitda de rotina encolheu 0,3 ponto porcentual, para 26,6%. A receita líquida foi a R$ 5,481 bilhões no terceiro trimestre, baixa de 8,1%.
A maior parte do salto no prejuízo da Oi está relacionada à oscilação cambial. A operadora apresentou um resultado financeiro líquido consolidado negativo de R$ 1,455 bilhão no terceiro trimestre de 2018, ante um resultado positivo de R$ 17 milhões no mesmo período de 2017.
Segundo explicou a companhia, há cerca de um ano o real havia apresentado valorização frente ao dólar e ao euro, impactando positivamente as dívidas denominadas nas duas moedas. Como consequência, a tele apurou uma receita financeira de R$ 857 milhões no terceiro trimestre de 2017, contribuindo para melhorar o balanço daquele período, o que não aconteceu neste ano.