O texto enviado anteriormente continha uma incorreção. A versão anterior informava que a vítima era motorista da Uber. A assessoria de imprensa da empresa de tecnologia informou que ele não fazia mais parte da relação de motoristas credenciados do aplicativo. Segue a nota corrigida.
Um policial militar em serviço deu um tiro na cabeça de um motorista durante uma tentativa de abordagem policial e o matou. Ele afirmou que o tiro foi acidental, foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e foi liberado após prestar depoimento à Polícia Civil. O caso, ocorrido às 16h20 desta quinta-feira, 1º, em uma rua do Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.
A Secretaria Estadual da Segurança Pública, que não divulgou o nome do policial, afirmou que ele entregou sua pistola e que a Polícia Técnico-Científica está produzindo laudos sobre o caso. Segundo o governo do Estado, uma equipe da Polícia Militar fazia patrulhamento de rotina quando suspeitou do Honda Fit guiado por Caio Rodrigo Medina Vaz Amâncio, de 24 anos. Ao emparelhar o carro da polícia com o veículo suspeito, o disparo acidental foi efetuado.
A secretaria não informou o motivo de o policial estar com a arma na mão nem de ela estar apontada para o motorista.
Ao perceber o disparo, e também que o motorista havia sido atingido, os policiais pediram socorro ao Corpo de Bombeiros. Mas, quando resgate chegou, Amâncio já havia morrido. A Polícia Civil requereu perícia no local do crime e um inquérito foi instaurado.